terça-feira, janeiro 31, 2006

Sábado Jantar

No próximo sábado dia 4 – Encontro Socialista no Restaurante Convivio, onde pelas 18 horas existe discussão de vários assuntos e às 20 um jantar.
Apela-se a todos os militantes da JS Tomar, a comparência.
Inscrições para os números habituais. Preço 11 euros.
Aparece

segunda-feira, janeiro 23, 2006

Derrama

PS PROPÔS BAIXAR A DERRAMA DE 10% PARA 6%
O Vereador Socialista, CARLOS SILVA, propôs baixar a taxa de DERRAMA, que incide sobre o lucro das Empresas que têm trabalhadores no Concelho de Tomar - mesmo que as suas sedes estejam noutros Concelhos -, tendo sido tal proposta rejeitada pela maioria PSD, tendo sido apresentada a seguinte DECLARAÇÃO DE VOTO:1. Considerando que o incentivo e aumento do desenvolvimento económico deverá ser uma preocupação da Autarquia;
2. Considerando que a taxa de derrama pode funcionar como factor competitivo diferenciado, em relação a outros Concelhos;
3. Considerando que a taxa de Derrama é uma fonte de receita importante para o Concelho;
O Partido Socialista vota contra a manutenção da taxa de derrama no seu limite máximo de 10%, propondo o seu abaixamento para 6% por forma a cativar empresas, aumentando assim a base de incidência da referida taxa, funcionando a mesma como factor diferenciado em relação aos Concelhos limítrofes, que praticam todos a taxa máxima com excepção dos Concelhos da Barquinha e Ferreira do Zêzere.
A taxa de 6% situa-se assim como média entre os concelhos que praticam o máximo e os que não praticam derrama.

sexta-feira, janeiro 20, 2006

Presidenciais para os Jovens

No próximo dia 22, seremos mais uma vez chamados às urnas, passados 3 meses das eleições autárquicas. Discutir se o país estava com disponibilidade psicológica para mais uma campanha, a quarta nos últimos 20 meses é algo que este momento não interessa discutir. Dos seis candidatos que chegam às urnas, existe um que todas as sondagens o colocam com resultados de vitória logo na primeira volta, como se fosse o salvador que os portugueses necessitam, mas que apenas lhes trará desilusão e instabilidade.
Múltiplas, são as razões apontadas para Cavaco Silva, ser o escolhido pelos portugueses, contudo a História é ao que parece para essas perspectivas uma ciência social com utilidade muito limitada, já que a memória, não vai além de 10 anos, tempo em que Cavaco Silva perdeu, contra o actual Presidente da Republica, que na altura era o Presidente da Câmara de Lisboa, enquanto Cavaco vinha do lugar de Primeiro-Ministro.
A campanha de Cavaco é uma campanha, onde as ideias e o pensamento do candidato, não tem qualquer valor sendo o único objectivo a vitória a qualquer custo, fazendo por isso a campanha mais cara de todos os candidatos, mostrando como o grande capital financeiro e todo o Portugal dos interesses estão interessados na vitória de Cavaco Silva, para ter alguém no lugar de primeiro magistrado da nação, que não tem qualquer visão social e segue a cartilha neoliberal de pensamento político e económico, cartilha essa falida um pouco por todo o mundo. A respeito da campanha de Cavaco, o jornal espanhol “El País” numa das suas mais recentes edições sintetizou correctamente o pensamento de Cavaco como “Um Social-democrata de Agência de Publicidade”, mostrando que ele é somente um produto do Marketing Político, mais “limado” e duro.
É curioso reparar que uma das principais razões indicadas para se votar em Cavaco é o facto de ele ser economista e nesta matéria eu julgo ser insuspeito para falar, já que tenho formação académica na área económica. Será que as pessoas pensam que os economistas são salvadores? É um estranho pensamento este…até porque nunca vi área do conhecimento, onde o “depende”, fosse tão importante e onde raramente se encontrem dois académicos a defender o mesmo. Será que a passagem por faculdades de Economia dá a alguém o diploma necessário para ser Presidente da República? Ou serão precisas, outras competências? Uma pessoa por ser economista e no caso doutorado em Economia, não quer dizer que seja capaz de ser bom político, como muitas são as provas de bons economistas que falharam como políticos, já que uma coisa é a realidade, outra a frieza de um modelo matemático, onde o desemprego, seja somente um número e no caso da teoria neoliberal, apenas um “dano colateral” do combate inflacionista. É isso que querem? Um presidente que os olhe os problemas sociais como apenas parte de um número?
Mas do outro lado, existe um dos melhores políticos Europeus da segunda metade do século 20, alguém que muitos não julgavam capaz de vencer as batalhas que venceu. Alguém que lutou contra o totalitarismo de direita e depois evitou um desvio totalitário de esquerda que muitos pensavam inevitável. Mário Soares conseguiu na dedada de 70 ao lado de nomes como Mitterrand (falecido há 10 anos e para os Franceses o melhor presidente do século 20) e do mito sueco Olof Palme (primeiro-ministro sueco que acabou assassinado, devido às suas posições a favor dos países mais pobres) ser a figura da nova esquerda renascida na Europa. Soares a quem muitos diziam que seria o novo Kerensky (líder de centro-esquerda Russo, que se seguiu ao imperador e que não consegui deter a ofensiva bolchevique de Lenine), conseguiu o que muitos pensavam impossível, e foi o responsável por colocar Portugal no mapa Europeu, numa adesão à CEE com a qual Cavaco Silva tinha muitas dúvidas e conseguiu ser a figura central do estabelecimento democrático e do caminho para o desenvolvimento, tendo sido eleito na segunda eleição presidencial, com o resultado mais esmagador da História democrática portuguesa.
É por acreditarmos em Soares, que eu como muitos jovens espalhados pelo país damos forma ao movimento MP3, de apoio à candidatura presidencial de Mário Soares. Os jovens necessitam que olhem para nós como sujeitos activos, que desejamos ser ouvidos para a resolução dos problemas da sociedade e Soares consegue fazer isso como ninguém. Em Tomar o movimento jovem, tem como mandatária a docente universitária Vera Simões de 25 anos, que representa uma das faces do valor intrínseco que os jovens Tomarenses demonstram e que se lhes for dado oportunidade conseguem estar entre os melhores. A Vera alia à sua capacidade técnica e intelectual, uma vontade de intervir para melhorar a sociedade, por isso foi com todo o prazer que aceitou mais este desafio, depois de já no passado recente ter dado a cara pelo Partido Socialista, na lista para Assembleia Municipal.
Pertenço a uma geração que quer ter oportunidades e que não se resigna ao desemprego, ao abandono escolar e à falta de habitação. Sou de uma geração que sabe que é uma das gerações mais bem preparadas de sempre em Portugal, mas a quem são sempre cortadas as oportunidades de vencer, por uma sociedade que não compreende a importância da força da juventude e da fonte de conhecimento e irreverência que ela transmite.
É dessa forma irreverente e porque vejo em Soares uma capacidade de ouvir e compreender os jovens que estou com ele, nesta dura batalha que se advinha, onde o eucalipto que seca tudo, pensa que está imune e irá vencer sem dificuldade e que para isso se “vende” a tudo, não tendo problemas de aparecer ao lado daquele que não tem nenhum respeito pela democracia, que não seja o caciquismo e populismo barato, ou seja Alberto João Jardim, que já quis expulsar Cavaco do PSD, quando Cavaco criticou Santana Lopes, demonstrando isso a coerência que Cavaco nos traz.

Hugo Costa
Responsável pelo Movimento MP3 em Tomar
Coordenador da Juventude Socialista de Tomar

terça-feira, janeiro 17, 2006

Vota Mário Soares

No próximo Domingo, não te esqueças de colocar um voto no futuro e na estabilidade.
Vota no melhor candidato para os jovens e para o nosso futuro. Vota no candidato que quer ouvir e ir ao encontro dos jovens.

Domingo dia 22, VOTA Mário Soares

terça-feira, janeiro 10, 2006

Soares em Tomar

Mário Soares, o candidato apoiado pelo PS, chega hoje (Terça-feira) a Tomar, pelas 16H00 á Filarmónica Guladim-Pais, onde efectuará uma visita, antes de percorrer a pé algumas das artérias da Cidade de Tomar em contactos com a população.

segunda-feira, janeiro 09, 2006

Artigo da Vera Simões

Porque Apoio Soares


Vivemos actualmente numa sociedade em que cada vez mais os jovens devem assumir uma responsabilidade cívica. Essa responsabilidade, passa obviamente por expressar opiniões e sentimentos, elevar a voz construir conhecimento e também favorecer uma relação criatividade-experiência com aqueles que já passaram pela caminhada que é a vida.
O nosso país precisa determinantemente viver um presente que cada vez mais nos abra portas para um futuro coerente, disciplinado e essencialmente seguro, mas obviamente que esse futuro só pode ser construído através da ponte estabelecida com o nosso passado histórico.
O Dr. Mário Soares é de facto uma das figuras mais marcantes da História Politica Portuguesa, que actua de uma forma interventiva e com uma perspectiva cuidada de Portugal e do Mundo.
Sou jovem e desde a mais tenra idade que estou ligada ao desporto, sendo uma das formas que encontro para me expressar, para estar ligada a pessoas e essencialmente para partilhar conhecimento e experiências.
Deixa-me bastante contente, o facto de o mandatário distrital da candidatura do Dr. Mário Soares, ser um dos mais proeminentes atletas portugueses, o medalhado olímpico, Rui Silva. Pois é, o desporto une multidões, é gerador de atitudes e invoca o ser humano a ser activo e isto é, nada mais, nada menos, do que a atitude que nós jovens devemos assumir: SER ACTIVOS ajudando a construir um País melhor para os nossos filhos.
Esse País melhor, passa também por uma preocupação constante e inovadora da educação, tal como o Dr. Mário Soares, acredito que a educação é um vector estratégico para o desenvolvimento.
Todos os dias na minha actividade profissional deparo-me com situações que são deveras preocupantes, a insegurança que os jovens sentem para entrar no mercado de trabalho, o investimento pessoal e monetário que existe por parte dos pais em colocar um filho na universidade a estudar e mais do que isso, sinto que os jovens apresentam um discurso triste, desiludido e com medo do que o futuro lhes reserva.
Julgo que esta é a hora de dar um rumo a um país que cada vez mais, está envelhecido e que precisa estar na linha da frente e para isso é preciso o País acredite num futuro onde o desenvolvimento e a inovação sejam as palavras de ordem.
Por isso acredito e apoio Mário Soares.

Vera Simões
Docente no Ensino Superior.
Mandatária da Juventude em Tomar da candidatura de Mário Soares.

domingo, janeiro 08, 2006

ESCOLHER UM PRESIDENTE DA REPÚBLICA

As próximas eleições destinam-se a escolher um Presidente da República e não um Primeiro-Ministro.

No nosso sistema constitucional, o Presidente da República deve ser um moderador, um congregador, um árbitro, um regulador político, um provedor e uma referência permanente para os cidadãos, a Nação e o Estado.

As funções de um Presidente da República são eminentemente políticas e, por isso mesmo, as qualidades que se exigem dele são sobretudo, políticas.

Um Presidente da República deve ter experiência de poder e capacidade para unir e concertar, para projectar valores, para mobilizar e para gerar confiança.

Por todas estas razões, um candidato a Presidente da República te+m o dever de demonstrar que está nas melhores condições para exercer o cargo, por ter uma noção rigorosa das funções e uma história política que prova a capacidade para as desempenhar.

Para escolher um Presidente da República, a biografia política de um candidato também conta. E não há biografia sem História.


NÃO HÁ HOMENS PROVIDENCIAIS


A crise económica é um dos principais problemas do País. Para vencer a crise, é preciso crescer mais e melhor. Mas atingir esse objectivo não depende de um só homem, providencial e ambíguo. Muito menos de um perito em Finanças, com uma visão estreita e economicista, na chefia do Estado.
Depende, antes de mais, do Governo, da solidariedade institucional entre órgãos de soberania e, sobretudo, da vontade e empenho dos portugueses.

O Presidente da República tem de ser um político competente, sabedor e experiente. Não é, nem tem de ser um especialista.
Tem de garantir ? isso sim ? a fiscalização pública das políticas do Governo, estimulando a expressão das diferentes opiniões. Tem de defender os direitos de oposição. Tem de assegurar que há transparência nas decisões e na utilização dos recursos do país. São essas as funções essenciais de um Presidente da República.


EM POLÍTICA NINGUÉM TEM RAZÃO SOZINHO


O candidato da direita invoca permanentemente o seu passado e as suas realizações, reivindicando a exclusividade dos méritos. Mas omite sistematicamente os erros e omissões pelos quais é responsável, tal como os tabus em que se refugiou e os silêncios a que se remeteu. Isto é um claro sinal da sua arrogância, auto-suficiência e presunção.

E no entanto, foi o Governo do Bloco Central, chefiado por Mário Soares e constituído pelo PS e pelo PSD, que garantiu a adesão à C.E.E. (hoje União Europeia), que restabeleceu o equilíbrio das contas externas e recuperou a credibilidade internacional do País, transmitindo a melhor e mais rica herança que algum Governo alguma vez recebeu, em Portugal, no século XX.

O candidato da direita também esquece propositadamente que, quando foi primeiro-ministro, beneficiou de condições políticas únicas, de estabilidade e equilíbrio institucionais, que lhe foram proporcionadas pelo então Presidente da República Mário Soares.


EM POLÍTICA É PRECISO SABER UNIR


O passado político intermitente do candidato da direita demonstra que ele não é capaz de congregar equipas, de preparar sucessores e de gerar continuidade. Tal como um eucalipto, seca tudo à sua volta. Secou o seu próprio partido. Só sabe existir sozinho. Nunca governou em coligação e saiu de cena quando pressentiu que não conseguiria obter nova maioria absoluta. Desfez o tabu e fugiu.

Em contrapartida, Mário Soares chefiou um Governo com apoio minoritário e dois Governos de coligação, uma com o CDS/PP e outra com o PPD/PSD. Quando foi eleito Presidente da República pela primeira vez, o País estava praticamente dividido ao meio e ele soube congregá-lo, mobilizá-lo e uni-lo. Cinco anos depois, foi reeleito por mais de 70 por cento dos votos, designadamente com o apoio do próprio partido chefiado pelo então primeiro-ministro e hoje candidato da direita.

Caso para perguntar: Quem está em melhores condições para unir, mobilizar, moderar e arbitrar? Quem esta em melhores condições para voltar a ser de facto, o Presidente de todos os Portugueses?


EM POLÍTICA É PRECISO SER CLARO E FRONTAL

O candidato da direita e frequentemente ambíguo e dissimulado. Para além dos silêncios e tabus que todos lhe conhecemos, nem sempre diz o que pensa e, as vezes, não pensa nas consequências daquilo que diz. Afirma que a sua candidatura é suprapartidaria e esconde os dirigentes do PPD/PSD e do CDS/PP que o apoiam, como se a candidatura não estivesse a ser preparada já há muito tempo, em articulação e com a colaboração do seu partido. Evita posições claras e frontais sobre questões difíceis, como a guerra do Iraque, o Orçamento de Estado, as políticas do Governo e as reivindicações corporativas. Promete resolver tudo, mas não diz como, nem porquê, nem com que poderes ? que o Presidente da República não tem, porque não estão inscritos na Constituição.

Ora, o Presidente da República deve ser sobretudo, um factor de união, de moderação, de estabilidade e de equilíbrio, situando-se acima dos partidos políticos e das instituições da sociedade civil, garantindo a normal e saudável concorrência entre eles.

A história, a prática política e as provas concretas que já deu, valorizam Mário Soares para o desempenho destas funções. Tem uma experiência ímpar, esteve sempre presente nos momentos mais difíceis, nunca se eximiu a dar as suas opiniões, nunca virou a cara às dificuldades e desafios, foi capaz de governar o País em tempos de crise económica e política muito complexos, foi capaz de unir, de congregar, de mobilizar e de constituir equipas. Soube sempre concentrar-se no essencial ? e essa é, seguramente, uma das mais importantes qualidades de um dirigente político. Mário Soares tem, por isso mesmo, todas as condições indispensáveis para ajudar a devolver a confiança aos Portugueses e para ajudar a reforçar a confiança em Portugal.

terça-feira, janeiro 03, 2006

Campanha de Soares

Sites da Candidatura de Mário Soares:


Site do Movimento MP3 - http://www.movimentomp3.net/
Site Oficial da Candidatura de Mário Soares - http://www.mariosoares.net/