domingo, agosto 12, 2007

Visita à Freguesia da Beselga

A Juventude Socialista de Tomar (JS Tomar) aproveitou a tarde de sábado do dia 11 de Agosto de 2007 para visitar a Freguesia da Beselga, mostrando assim o nosso interesse pelos assuntos da zona rural do concelho. Pudemos constatar as obras recentemente realizadas pelo Executivo da Junta de Freguesia liderada pelo Partido Socialista, contando sempre com a presença do Presidente de Junta Carlos Silva Lopes. Além das visitas às obras recentes, visitámos a sede da Junta de Freguesia, as ruínas arqueológicas de São Silvestre bem como fizemos uma visita geral por toda a Freguesia. Este contacto permitiu a troca de ideias e experiências entre a JS Tomar e o Presidente de Junta e um melhor conhecimento do concelho por parte dos jovens socialistas, sendo o balanço claramente positivo para ambas as partes. Realçamos que a Beselga é actualmente liderada pelo Partido Socialista (sendo nas últimas autárquicas conquistada ao PSD) e que a JS Tomar tem o seu actual Presidente da Assembleia-geral de Militantes (Marco Oliveira), como membro desta Assembleia de Freguesia.

Juventude Socialista de Tomar


UMA PRESIDÊNCIA PARA A EUROPA

Neste mês de Agosto onde nada parece acontecer num país que vive entre os banhos e as Festas de Verão, a verdade é que mesmo sem o sentir e muitas vezes sem o pensar somos o centro da actividade política da União Europeia, numa Europa em mudança. Por essa razão muitos são os desafios que enfrenta o nosso governo para da melhor forma servir os interesses de todos os cidadãos europeus, desafios que confio plenamente na sua concretização.
Se assuntos como a cimeira "Europa-África" são um imenso "buraco negro" para a maioria da população, a verdade é que podem se bem concretizados fazer mais pela imagem do país do que milhares de horas de publicidade a Portugal. Veja-se por exemplo, quanto ainda hoje contribuí para a imagem do país a famosa "Estratégia de Lisboa", nos nossos dias um dos documentos basilares da construção europeia e que foi construído na última Presidência Portuguesa, nessa altura o nosso governo era liderado pelo também socialista Eng. António Guterres. No caso de esta cimeira conseguir-se realizar (as dificuldades assentam na participação do Zimbabwe de Mugabe) será uma vitória de anos de dois continentes que ganham muito em cooperar, sendo que Portugal tem fortes raízes históricas com este continente, como é do conhecimento de todos.
Mas a principal questão que se afigura no caminho da Presidência Portuguesa relaciona-se com o novo tratado e o próprio futuro da União. Não duvido que as questões do tratado/constituição vão ser o principal assunto da política nacional e internacional dos próximos tempos, tal é a importância que ganhou o assunto depois das recusas constitucionais por parte da Holanda e França. Numa Europa que no último ano mudou os seus xadrezes políticos e actores principais, contando agora com novas personagens como o trabalhista Gordon Brown e como o "conservador" Sarkozy que não podem, nem querem falhar neste momento para eles crucial de afirmação nacional e internacional. Sendo a questão do novo tratado uma questão essencial e que espero enquanto democrata e socialista que se resolva de forma a conseguir-se aumentar e respeitar a democracia europeia, factor fundamental para a construção de uma Europa forte, solidária e em que os cidadãos europeus se sintam aproximados e não afastados.
Desta forma e por estas razões a Presidência da União Europeia deve se correr bem ser uma importante fonte de orgulho e contribuir decisivamente e de forma positiva para melhorar as expectativas em relação ao futuro dos próprios portugueses, que não se encontram bem desde que um antigo Primeiro-Ministro do PSD (Durão Barroso) fez o seu discurso da "tanga". Mesmo que os assuntos ditos europeus a muitos pareçam apenas realidades longínquas, a verdade é que no actual cenário político cada vez mais somos afectados diariamente pelas decisões tomadas em sede europeia, já que a transferência de soberanias para o plano europeu estende-se e desenrola-se a um ritmo impressionante e por vezes pouco perceptível. Sendo por isso urgente os portugueses e todos os europeus em geral sentirem-se membros da Europa a 27 e não completamente distanciados do que se passa em Bruxelas ou Estrasburgo.
Pensado e extrapolando agora para a nossa região e concelho, temos de olhar como um todo, compreendendo quais as nossas vantagens em relação aos restantes. E desta forma num contexto Europeu, o concelho de Tomar tem todas as condições de explorar as vantagens competitivas que tem, nomeadamente através do Turismo Cultural, sendo dessa forma necessário uma visão do todo Europeu, o que nem sempre é fácil, pelo menos não temos assistido a isso nos últimos anos da parte dos poderes autárquicos tomarenses.

Hugo Costa

terça-feira, agosto 07, 2007

Curiosidade em tempo de férias

Uma equipa de astrónomos do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech) acabou de identificar um novo exoplaneta, ou seja, um planeta que está para lá do nosso sistema solar. A descoberta só por si já seria um feito, mas a notícia não é bem essa: a novidade é que o TrEs-4 é o maior planeta alguma vez identificado para lá do Sol, 70 por cento maior do que o gigante do nosso sistema solar, Júpiter.
Segundo a equipa, que divulgou a sua descoberta na última edição da revista "Astrophysical Journal", o novo gigante situa-se na constelação de Hércules e foi descoberto no âmbito do projecto Transatlantic Exoplanet Survey (TrEs), que acabou por lhe dar o nome. Este projecto é formado por uma rede de telescópios localizados nos estados norte-americanos da Califórnia e do Arizona e nas ilhas Canárias, em Espanha.O planeta orbita a estrela GSC02620-00648, a 1435 anos-luz da Terra. Está a sete milhões de quilómetros da sua estrela, o que, parecendo muito, é ainda assim suficiente para que o planeta atinja temperaturas na casa dos 1300 graus celsius."É o maior explaneta conhecido até hoje", disse Georgi Mandushev, do Observatório Lowell, ao site da BBC News, resumindo o grande interesse desta descoberta. É tão grande que os cientistas têm dificuldade em estudá-lo recorrendo aos actuais modelos científicos para a análise de planetas. "Continuamos a ser surpreendidos com o tamanho que os planetas podem atingir", disse por sua vez Francis O'Donovan, do Caltech.Para a equipa, o estudo destes exoplanetas e das suas proporções serve também o estudo dos planetas do nosso sistema solar: "Se conseguirmos explicar as dimensões destes gigantes no seu ambiente, vamos também compreender melhor o nosso próprio sistema solar", disseram.

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