A análise política muitas vezes tende a considera um orçamento como um documento meramente técnico e muitas vezes de difícil decifração, contundo mais que a componente contabilística, o que nos deve interessar quando olhamos para o Orçamento do Município de Tomar é a as apostas políticas e a falta delas. O Orçamento representa os objectivos para um ano e é dessa forma que tem de ser visto.
Nos seus planos para 2007 o executivo PSD em Tomar continua a pautar a sua intervenção pela megalomania de alguns projectos desnecessários e a contínua falta de apoio ao desenvolvimento económico, ao emprego e uma política estruturada de apoio à habitação a custos controlados. Começo por falar do último ponto, na última sessão da Assembleia Municipal em resposta a uma intervenção minha sobre o preço elevado das habitações em Tomar a bancada do PSD referiu que isso era bom, porque permitia aos vendedores, vender as casas mais caras do que em Torres Novas, Entroncamento ou Barquinha. É esta a visão social do PSD, em Tomar? Se for, não é a que os tomarenses precisam. Ou já nos esquecemos que as gerações mais jovens têm abandonado continuamente o nosso concelho pelo preço das casas?
Em relação ao desenvolvimento económico e criação de emprego, mais que olhar para os números que orçamento nos dá para uma ou outra rubrica, a necessidade está em arranjar uma estratégia corajosa de apoio ao empreendedorismo e criação de emprego. Tomar, tem de sair rapidamente do marasmo e aproveitar as suas enormes potencialidades socioeconómicas para arriscar e ter a coragem de apoiar as empresas que se queiram estabelecer e as que já cá estão numa clara estratégia com vista ao objectivo de crescimento económico e prosperidade. É este o desejo dos tomarenses para 2007, desenvolvimento económico do concelho e prosperidade, princípios já bem enunciados pelo Partido Socialista no passado recente.
O ano que agora começou será inevitavelmente marcado pela Festa dos Tabuleiros, expoente máximo das tradições do nosso concelho. Mas será que tudo está a ser preparado devidamente pelo executivo? A verba prevista em dotação orçamental é completamente exígua e de uma necessária revisão. Para quê então orçamentar por um valor tão baixo? É uma dúvida que me fica na análise do documento.
Contundo Tomar é uma cidade cada dia mais triste, em cada segundo os seus moradores demonstram mais tristeza pelo estado das coisas. Uma cidade onde abundam os buracos, as megalomanias que correram mal e que estão ao abandono (Fonte Cibernética, obra emblemática do PSD), zonas históricas desprezadas e de lazer destruídas. Será que foi esta a cidade que os nossos avós desejaram deixar para os seus netos? A essa pergunta a resposta é um claro não. Olhe-se como a antiga cidade jardim tem preservado a sua mata, através de silvas e de falta de limpeza. Será que a câmara se pode desculpabilizar disso como tem acontecido? Se fosse noutro concelho e com outra maioria, tudo não estaria já resolvido? Lembro a este propósito e no seguimento deste contexto as posições recentemente assumidas pela Juventude Socialista na defesa da mata e da zona envolvente ao nosso Convento de Cristo, uma das maravilhas do nosso país. Contundo, onde ficaram essas propostas? Em saco roto?
O PSD de Tomar continua no seu "árduo" trabalho de cumprir a folha em branco que apresentou como programa aos tomarenses. Ou não é verdade que o PSD não apresentou programa para a câmara nas últimas autárquicas? Parece que em relação a isso e pelo que foi dito em Assembleia Municipal, o programa do PSD seria o somatório das juntas. E nas juntas onde o PSD, não ganhou? Sinceramente é uma explicação estranha, até porque o PSD não se candidatou às 16 freguesias do concelho. Será que não existia projectos para Carregueiros? Ou aí seria o programa da CDU?
Em 2007 os tomarenses clamam por dignidade para a sua cidade, mas igualmente para as suas zonas rurais. Que aldeias possuem verdadeiros espaços de convívio, encontro e lazer? Que aldeias, tem no seu centro uma praça que sirva de seu ponto de encontro? Em relação à parte rural o PS Tomar (ao contrário de outras forças da oposição) tem estado na intransigente defesa do concelho como um todo, concelho que vai muito além do eixo Alameda - Praça da República. Dessa forma, estivemos na quase totalidade das freguesias, aquando da discussão do Orçamento Participativo. Que outras forças, o fizeram? A defesa das pessoas e os princípios do humanismo marcam a forma de estar do PS na política nacional, mas igualmente na local.
O ano que se inicia pelas razões acima enunciadas é um ano de oportunidades, mas que ao mesmo tempo nos pode conduzir ao marasmo total, se como tudo indica a política do executivo PSD continuar a ser gerida da mesma forma megalómana, como se Tomar vivesse no paraíso. Que em 2007, Tomar consiga respirar e sorrir, libertando do seu interior a infinita tristeza que carrega.
Hugo Costa
Artigo Jornal O Templario 11-1-2007
segunda-feira, janeiro 22, 2007
terça-feira, janeiro 16, 2007
Jovens Pelo SIM

O Movimento «Jovens Pelo SIM» entregou na 6ª-Feira, dia 12 de Janeiro, pelas 11h, na sede da Comissão Nacional de Eleições, o dossier relativo à sua legalização como grupo de cidadãos independentes, sendo assim admitida a sua participação no referendo de dia 11 de Fevereiro.Desse dossier constaram 14.171 assinaturas, recolhidas em todo os pontos do país, em acções concertadas pelo próprio Movimento. A delegação, encabeçada por Pedro Nuno Santos e Natasha Nunes, foi recebida pelo presidente da CNE, o Juiz Conselheiro João Carlos de Barros Caldeira sob atenção da diversa imprensa presente.A delegação era composta por alguns dos mandatários do Movimento, entre eles: Alexandre Ferreira, André Luz, Joana Seixas, José Guilherme Gusmão, Pedro Vaz, José Reis Santos, Rosa Félix, Sara Gonçalves e Sara Rocha.
sexta-feira, janeiro 12, 2007
quarta-feira, janeiro 10, 2007
segunda-feira, janeiro 08, 2007
Tomar no Expresso
"A revista "Única" do semanário Expresso publica na edição de hoje o top das 50 melhores cidades portuguesas para viver, onde Tomar ocupa a 12.ª posição.
Além de Tomar outras três cidades do distrito surgem na tabela: Santarém, Torres Novas e Abrantes.
São 20 os critérios de avaliação, desde as acessibilidades ao desempenho económico passando pelo estacionamento e animação.
No ranking, Santarém surge em 30.º, Torres Novas em 32.º e Abrantes em 38.º"
fonte: www.otemplario.pt
Além de Tomar outras três cidades do distrito surgem na tabela: Santarém, Torres Novas e Abrantes.
São 20 os critérios de avaliação, desde as acessibilidades ao desempenho económico passando pelo estacionamento e animação.
No ranking, Santarém surge em 30.º, Torres Novas em 32.º e Abrantes em 38.º"
fonte: www.otemplario.pt
quarta-feira, janeiro 03, 2007
IVG - 2007
Ano novo, vida velha. O Euro tem mais um país com a entrada da Eslovénia e a União Europeia mais dois, com as entradas da Bulgária e Roménia. Contundo até 11 de Fevereiro a JS, joga aquele a que o nosso secretário-geral já chamou a batalha da vida da JS, a vitória do SIM no referendo da Interrupção Voluntária da Gravidez.
Vamos todos lutar na rua…
Hugo Costa
Vamos todos lutar na rua…
Hugo Costa
terça-feira, janeiro 02, 2007
Distrito
Para se ter ideia do distrito em que estamos inseridos para a campanha da IVG, nada melhor que ver os resultados do sim no distrito, concelho a concelho no referendo de 1998:
Alpiarça – 86,6%
Benavente – 78,2%
Coruche – 77,2%
Cartaxo – 73,4%
Salvaterra de Magos -72%
Entroncamento – 71,8%
Chamusca – 69,8%
Almeirim – 66,9%
Golegã – 65,8%
Barquinha – 65,6%
Constância – 64,7%
Santarém – 64,3%
Abrantes – 61,9%
Alcanena – 56,2%
Torres Novas – 54,1%
Tomar – 48,5%
Rio Maior – 44,5%
Sardoal – 34%
Mação -37,8%
Ferreira do Zêzere – 25,4%
Ourém – 22,2%
Alpiarça – 86,6%
Benavente – 78,2%
Coruche – 77,2%
Cartaxo – 73,4%
Salvaterra de Magos -72%
Entroncamento – 71,8%
Chamusca – 69,8%
Almeirim – 66,9%
Golegã – 65,8%
Barquinha – 65,6%
Constância – 64,7%
Santarém – 64,3%
Abrantes – 61,9%
Alcanena – 56,2%
Torres Novas – 54,1%
Tomar – 48,5%
Rio Maior – 44,5%
Sardoal – 34%
Mação -37,8%
Ferreira do Zêzere – 25,4%
Ourém – 22,2%
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