1 de Maio
O dia do trabalhador é comemorado um pouco por todo o mundo a 1 de Maio, tendo como raízes históricas a Revolta de Haymarket na cidade americana de Chicago em 1886.
Desde o século dezanove a data tornou-se o centro de lutas sindicais e das forças de esquerda a nível mundial, mesmo que muitas vezes aproveitado demagogicamente por regimes ditatoriais que na prática estavam longe da sua doutrina.
Em Portugal a data foi marcada por uma forte repressão durante o período do Estado Novo e por uma data histórica a 1º de Maio de 1974, uma das maiores manifestações de massas da História de Portugal. Depois dessa data as divisões no meio sindical entre UGT e CGTP vieram ao de cima, com feridas ainda hoje por sarar e que fizeram diminuir a importância continuada da data e das suas comemorações, esquecidas por muitos em mais um feriado.
Contudo, muitos anos depois de Chicago e já alguns depois do 25 de Abril de 1974 ainda existem batalhas por travar, mesmo compreendendo que o mundo mudou e todas as lógicas nas relações laborais. Dessa forma, muitas lutas temos para travar enquanto jovens socialistas que somos, não esquecendo que cada vez mais os problemas estão interligados a nível europeu e mesmo mundial.
Em Portugal e um pouco por toda a Europa os jovens têm um conjunto de problemas laborais, nomeadamente na procura do 1º emprego e na precariedade continuada no trabalho, não comparável historicamente com qualquer outro período. Esses sentimentos fazem que com em Portugal, assim como na Europa um conjunto de jovens se ache fora do sistema e esquecidos por ele, sendo que a crise do CPE em França de 2006 deve ser um aviso para as diversas forças políticas europeias, nomeadamente para o socialismo democrático e trabalhismo europeu que não se podem esquecer das bandeiras de sempre e da defesa de um modelo social efectivo a nível europeu.
Ao nível das políticas governamentais, a aposta no combate ao abandono e insucesso escolar, na formação e qualificação profissional e em instrumentos que visam facilitar a contratação de jovens (ex. estágios profissionais, Inovjovem ou Inovcontacto)é a aposta correcta de um governo que tem na promoção do emprego uma das suas maiores prioridades.
Mas, não basta criar empregos é preciso sustentá-los em modelos não precários. Infelizmente, formas precárias de vínculos laborais, de que os recibos verdes constituem um dos principais paradigmas, são cada vez mais frequentes. É por isso que a precariedade do emprego jovem é uma das principais preocupações da Juventude Socialista. É com esperança no futuro e com uma grande determinação na defesa dos jovens trabalhadores portugueses mas com a consciência de que muito ainda está por fazer que comemoramos o 1º de Maio.
Pelouro Emancipação Jovem
Secretariado Nacional da JS
Desde o século dezanove a data tornou-se o centro de lutas sindicais e das forças de esquerda a nível mundial, mesmo que muitas vezes aproveitado demagogicamente por regimes ditatoriais que na prática estavam longe da sua doutrina.
Em Portugal a data foi marcada por uma forte repressão durante o período do Estado Novo e por uma data histórica a 1º de Maio de 1974, uma das maiores manifestações de massas da História de Portugal. Depois dessa data as divisões no meio sindical entre UGT e CGTP vieram ao de cima, com feridas ainda hoje por sarar e que fizeram diminuir a importância continuada da data e das suas comemorações, esquecidas por muitos em mais um feriado.
Contudo, muitos anos depois de Chicago e já alguns depois do 25 de Abril de 1974 ainda existem batalhas por travar, mesmo compreendendo que o mundo mudou e todas as lógicas nas relações laborais. Dessa forma, muitas lutas temos para travar enquanto jovens socialistas que somos, não esquecendo que cada vez mais os problemas estão interligados a nível europeu e mesmo mundial.
Em Portugal e um pouco por toda a Europa os jovens têm um conjunto de problemas laborais, nomeadamente na procura do 1º emprego e na precariedade continuada no trabalho, não comparável historicamente com qualquer outro período. Esses sentimentos fazem que com em Portugal, assim como na Europa um conjunto de jovens se ache fora do sistema e esquecidos por ele, sendo que a crise do CPE em França de 2006 deve ser um aviso para as diversas forças políticas europeias, nomeadamente para o socialismo democrático e trabalhismo europeu que não se podem esquecer das bandeiras de sempre e da defesa de um modelo social efectivo a nível europeu.
Ao nível das políticas governamentais, a aposta no combate ao abandono e insucesso escolar, na formação e qualificação profissional e em instrumentos que visam facilitar a contratação de jovens (ex. estágios profissionais, Inovjovem ou Inovcontacto)é a aposta correcta de um governo que tem na promoção do emprego uma das suas maiores prioridades.
Mas, não basta criar empregos é preciso sustentá-los em modelos não precários. Infelizmente, formas precárias de vínculos laborais, de que os recibos verdes constituem um dos principais paradigmas, são cada vez mais frequentes. É por isso que a precariedade do emprego jovem é uma das principais preocupações da Juventude Socialista. É com esperança no futuro e com uma grande determinação na defesa dos jovens trabalhadores portugueses mas com a consciência de que muito ainda está por fazer que comemoramos o 1º de Maio.
Pelouro Emancipação Jovem
Secretariado Nacional da JS