Uma equipa de astrónomos do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech) acabou de identificar um novo exoplaneta, ou seja, um planeta que está para lá do nosso sistema solar. A descoberta só por si já seria um feito, mas a notícia não é bem essa: a novidade é que o TrEs-4 é o maior planeta alguma vez identificado para lá do Sol, 70 por cento maior do que o gigante do nosso sistema solar, Júpiter.
Segundo a equipa, que divulgou a sua descoberta na última edição da revista "Astrophysical Journal", o novo gigante situa-se na constelação de Hércules e foi descoberto no âmbito do projecto Transatlantic Exoplanet Survey (TrEs), que acabou por lhe dar o nome. Este projecto é formado por uma rede de telescópios localizados nos estados norte-americanos da Califórnia e do Arizona e nas ilhas Canárias, em Espanha.O planeta orbita a estrela GSC02620-00648, a 1435 anos-luz da Terra. Está a sete milhões de quilómetros da sua estrela, o que, parecendo muito, é ainda assim suficiente para que o planeta atinja temperaturas na casa dos 1300 graus celsius."É o maior explaneta conhecido até hoje", disse Georgi Mandushev, do Observatório Lowell, ao site da BBC News, resumindo o grande interesse desta descoberta. É tão grande que os cientistas têm dificuldade em estudá-lo recorrendo aos actuais modelos científicos para a análise de planetas. "Continuamos a ser surpreendidos com o tamanho que os planetas podem atingir", disse por sua vez Francis O'Donovan, do Caltech.Para a equipa, o estudo destes exoplanetas e das suas proporções serve também o estudo dos planetas do nosso sistema solar: "Se conseguirmos explicar as dimensões destes gigantes no seu ambiente, vamos também compreender melhor o nosso próprio sistema solar", disseram.
Segundo a equipa, que divulgou a sua descoberta na última edição da revista "Astrophysical Journal", o novo gigante situa-se na constelação de Hércules e foi descoberto no âmbito do projecto Transatlantic Exoplanet Survey (TrEs), que acabou por lhe dar o nome. Este projecto é formado por uma rede de telescópios localizados nos estados norte-americanos da Califórnia e do Arizona e nas ilhas Canárias, em Espanha.O planeta orbita a estrela GSC02620-00648, a 1435 anos-luz da Terra. Está a sete milhões de quilómetros da sua estrela, o que, parecendo muito, é ainda assim suficiente para que o planeta atinja temperaturas na casa dos 1300 graus celsius."É o maior explaneta conhecido até hoje", disse Georgi Mandushev, do Observatório Lowell, ao site da BBC News, resumindo o grande interesse desta descoberta. É tão grande que os cientistas têm dificuldade em estudá-lo recorrendo aos actuais modelos científicos para a análise de planetas. "Continuamos a ser surpreendidos com o tamanho que os planetas podem atingir", disse por sua vez Francis O'Donovan, do Caltech.Para a equipa, o estudo destes exoplanetas e das suas proporções serve também o estudo dos planetas do nosso sistema solar: "Se conseguirmos explicar as dimensões destes gigantes no seu ambiente, vamos também compreender melhor o nosso próprio sistema solar", disseram.
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