segunda-feira, junho 28, 2004

Eles dizem-no tão bem...

"POBRE PAÍS o nosso.
Para o qual eu quero um governo que pense em Portugal em primeiro lugar, que não se importe de perder as eleições, se estiver convicto que políticas difíceis são vitalmente necessárias. Não quero uma comissão eleitoral uninominal (ou binominal) que fará tudo apenas com um fito: ganhar as próximas eleições. Porque esse será o seu programa não escrito."

José Pacheco Pereira no seu Abrupto, 26.06.04

"Meu caro Presidente da República: mesmo considerando que os mandatos são apenas para cumprir, este país, em apenas aparente agregação por causa de uma bola, não precisaria de eleições antecipadas?"
Rui Santos, Correio da Manhã, 27.06.04

"Jorge Sampaio não pode dormir descansado. No seu íntimo deve sentir o peso de estar a viabilizar um nome que vai contra tudo o que acreditou nos seus mais de 40 anos de vida pública."
Luís Osório, A Capital, 27.06.04

"O Presidente da República abre um precedente gravíssimo se deixar que a coligação se refaça sem eleições."
Vasco Pulido Valente, Diário de Notícias, 27.06.04

"Santana Lopes foi sufragado para Lisboa e não para primeiro-ministro."
Manuel Alegre, Diário de Notícias, 27.06.04

"O grande argumento é que o país precisa de continuidade e estabilidade. Mas nenhum dos eventuais candidatos a primeiro-ministro (com excepção, talvez, de Marques Mendes) estabelece o consenso dentro do seu próprio partido. Pelo contrário, fractura o partido, fractura a sua própria casa, fractura ainda mais o país."
Eduardo Prado Coelho, Público, 28.06.04

"Sem um congresso ninguém tem legitimidade para nomear um novo presidente do PSD e, por inerência, primeiro-ministro. Tal configuraria um golpe de Estado no partido"
Manuela Ferreira Leite, ao Público em 27.06.04

"O ex-líder do PSD, Marcelo Rebelo de Sousa, diz que o PSD tem de escolher a pessoa "mais competente para governar o país e não uma solução meramente partidária"
no Público de 28.06.04